RETIDOS EM PRAGA
A visita oficial à República Checa, cujo programa se iniciou na passada quarta-feira e terminaria na sexta, também ficará marcada por razões inesperadas.
A nuvem de cinzas vulcânicas que se espalhou pelos céus da Europa, na sequência da erupção de um vulcão na Islândia, obrigou ao fecho de um conjunto significativo de aeroportos europeus, entre os quais o da capital checa. A comitiva presidencial foi portanto obrigada a passar mais uma noite na cidade de Praga.
Ontem, sábado, e porque não havia perspectivas de abertura ao tráfego aéreo, a delegação, que integra membros do Governo, representantes dos partidos com assento parlamentar, empresários e jornalistas, iniciou o regresso a Portugal em carros e autocarros.
A comitiva pernoitou em Estrasburgo e “rola” neste momento pelas auto-estradas francesas. O objectivo será o de chegar a Barcelona no final do dia de hoje. Se o aeroporto de Barcelona se mantiver aberto, o que neste momento não é ainda definitivo, a etapa final será feita em avião de transporte militar.
Apesar do inesperado da situação, a boa disposição entre os membros da comitiva tem sido a tónica dominante. Para isso tem também contribuído a forma cuidadosa e organizada como os assessores presidenciais têm lidado com as diversas contingências da viagem.
Referência também para o facto de o grupo estar agora mais “reforçado”. Ainda em Praga, algumas crianças portuguesas que se encontravam em visita à República Checa acompanhadas por professoras, encontraram na “caravana” presidencial a melhor forma de regressar a casa.
Retidas em França, também devido ao encerramento dos aeroportos, a Ministra da Saúde, Ana Jorge, e a fadista Kátia Guerreiro, juntaram-se à comitiva em Estrasburgo.
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